NARRATIVAS DE UM JUIZ ITINERANTE
A partir de hoje, toda quinta-feira, neste BLOG , serão publicadas crônicas
escritas pela inspiração e dedicação do Juiz Márcio Roberto Andrade Brito sobre
a itinerância no Tocantins.
O Juiz Márcio Roberto, ingressou na
carreira da magistratura trabalhista ainda muito jovem, apenas 24 anos. Logo,
aquele menino, que muitos não acreditavam ser juiz, mostrou a sua maturidade e
vocação. Para além dos textos jurídicos, o juiz revelou sua intimidade e seu talento
para com a escrita. Nas crônicas que serão publicadas, o juiz retrata com
simplicidade, mas com riqueza de detalhes, o cotidiano da vida e os momentos que
a magistratura no interior lhe proporcionara.
Quer saber qual é a diferença de ser juiz no interior?
Nos acompanhe nesta emocionante
e empolgante viagem, conduzida pelo juiz Márcio Roberto Andrade Brito, à vida
singela das cidades do interior retratada nas crônicas: “NARRATIVAS DE UM JUIZ ITINERANTE”.
Narrativas de um juízo itinerante
Por MÁRCIO ROBERTO ANDRADE BRITO
Juiz Titular da Vara do Trabalho de Dianópolis-TO
A verdade das linhas que te convido a ler não é oficial; tampouco tenho a pretensão de torná-las verdadeiramente verdadeiras; são instantes que a memória registrou das experiências que eu vivenciei – e que ainda vivencio – da justiça itinerante no interior do Tocantins; ao relatá-las, conto uma versão carregada do romantismo com que enxergo a vida e exponho emoções do juiz homem e não do Estado-Juiz; exercitar estas lembranças me ajuda na compreensão da realidade que me persegue e da qual não quero e nem devo fugir; se esta visão te iluminar a lançar um olhar sobre um mundo que não é teu, terei cumprido o papel a que me propus; um pouco do fecundo arsenal de variantes que permeiam a atividade jurisdicional está ludicamente narrado nos textos que se seguem, escritos num português em minúsculas e sem ponto final, tal qual a itinerância; os fatos não estão em ordem cronológica e muitos deles são fragmentos de acontecimentos ocorridos nas inúmeras viagens; são, na verdade, mantras, cantigas que muito comumente repetimos sem perceber a essência; boa reza!
Oi, Márcio, estou curiosa para ler suas crônicas sobre o seu longo período no TO! Aguardo a postagem. Abraços, Mônica
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