A Terceirização no
popular: é fria só para o trabalhador.
Essa "estória"
de que a terceirização cria mais oportunidades de trabalho é pura enrolação e
mentira. Os empresários dizem que a terceirização diminui custos, só não
explicam para quem apresentarão a conta.
Caros trabalhadores desse
imenso Brasil, a redução dos custos vai sair dos seus bolsos e dos bolsos dos
consumidores e de ninguém mais.
Para o mesmo cargo
exercido por um empregado direto da empresa tomadora, o empregado terceirizado
deve receber quase 30% menos.
Não tem como negar: é a
precarização total e desmedida dos seus direitos trabalhistas. Férias?!?!
Esqueça!!! Dificilmente você vai conseguir
algum período, sabe por quê? Porque as empresas se sucedem e seu contrato
sempre será renovado e para a empresa seguinte o seu período aquisitivo
recomeça a contar. Na Justiça do Trabalho temos centenas de casos em que o
empregado trabalha três, quatro, cinco anos ou mais seguidos sem o sagrado
direito à férias, porque nesses cinco anos mudou de empregador cinco vezes.
É isso que vc realmente
quer?
SINDICATOS já pensaram no que vai
virar essa "especialização" desmedida? Qual será o sindicato a
representar determinada especialização? Teremos um único sindicato? Será o
Sindicato das Prestadoras de Serviço? Olha a força dos sindicatos escorrendo
entre os dedos.
Mais uma vez Cuidado...
Diga não à terceirização!!!
Rosarita Caron
"Onda antiterceirização domina 98% dos debates sobre o tema nas
redes
Nos últimos dez dias, meio milhão de menções na internet rejeitaram a
medida, diz estudo
"Na guerra da comunicação, perdemos. O PT e o Governo viram esse tema como a tábua de salvação deles. Se apegaram nessa posição para dizer que estão do lado dos trabalhadores", lamentou o líder dos tucanos na Câmara, Carlos Sampaio (SP). Um levantamento encomendado pelo EL PAÍS confirma o que Sampaio sugere.
A grande maioria dos usuários das redes sociais tem se posicionado contra o projeto. Nos últimos dez dias, mais de 98% dos comentários nas redes sociais sobre o assunto eram contrários à medida. Neste período, foram feitas cerca de 524.000 menções contra regulamentação da terceirização de um total de 534.000 sobre o tema, segundo levantamento feito pela A2C, agência digital especializada em monitoramento de mídias. Os principais argumentos apresentados contra o projeto foram que os terceirizados perderão direitos trabalhistas e irão piorar suas condições de trabalho.
De acordo com o estudo da A2C, foi possível perceber que grupos como o MST e a CUT, além de deputados governistas, foram os que mais demonstraram repúdio ao projeto nas redes sociais. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI), grande apoiadora da medida, realizou diversas postagens defendendo a terceirização. No entanto, nos comentários associados às mensagens pró-alteração, usuários continuaram se posicionando contra a lei e gerando uma repercussão antiterceirização no Facebook.
Discussão no Twitter
Outro monitoramento, feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas
(DAPP) da FGV, mostrou que entre os dias 13 e 15 de abril as palavras mais
mencionadas sobre o tema no Twitter foram "não à precarização", "trabalhador" e
"direitos".Ao EL PAÍS, o deputado Domingos Sávio (PSDB) afirmou que vários deputados se sentiram sensíveis às diferentes manifestações virtuais. O parlamentar admitiu que "vários colegas" de partido consideram a medida boa para o país, mas "de maneira patética, afirmam que irão votar contra a proposta por pressão das redes sociais e pelas acusações de estarem ferindo os direitos do trabalhadores".
Em meio a uma bancada rachada, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira ser pessoalmente favorável ao projeto e explicou que continuará a conversar com os deputados até a próxima quarta-feira (22), quando a votação volta para a pauta da Câmara. O líder tucano disse que tentará definir uma posição única para a legenda.
Já o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, principal articulador do projeto, deixou claro que a votação será realizada, mesmo que não haja consenso. "Quarta-feira que vem vai votar sem dúvida", afirmou nesta quinta. Segundo ele, "se a gente tiver consenso, ótimo. [Mas] o voto resolve dissenso".
Diante do atual impasse, os parlamentares devem passar os próximos dias tanto atentos às vozes que vêm das ruas quanto ao barulho feito nas redes sociais sobre o tema, para tentar avançar na regulamentação da terceirização na próxima quarta-feira."
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