domingo, 8 de maio de 2016

HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES QUE DE UMA FORMA OU DE OUTRA SÃO MÃES

"Mesmo que nunca tenha 
gerado um filho.
Mesmo que nunca venha a gerá-lo.
Toda mulher é mãe!
Primeiro, da boneca; 
mais tarde, do irmãozinho.
Casada, é mãe do marido
antes de o ser dos filhos.


Sem filho, será mãe adotiva; 

entregará a alguém os benefícios do seu amor; 
Os sobrinhos, os filhos alheios, 
os alunos, uma causa justa.


Quantas mulheres, que a vida não escolheu

para a maternidade de seus próprios filhos, 
não se tornaram mães de suas próprias mães?
Quantas?
Ou do pai? Ou do avô?


A maternidade é irreprimível.

Como uma fonte de água 
que uma pedra obstruiu, 
ela vai brotar adiante.


Na guerra, a mulher é mãe dos feridos, 

mesmo que tenham outra bandeira
e usem outro uniforme.


A maternidade não tem fronteiras, 

não tem cor, não tem preferências.
É das poucas coisas 
que se bastam a si mesmas.


Tem sua própria devoção: 

a esperança.
Tem sua própria ideologia: 
o amor
Mãe, mater, madre!
Toda mulher é mãe!"

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