quinta-feira, 15 de março de 2018

MAGISTRATURA E MINISTÉRIO PÚBLICO LUTAM POR SUA INDEPENDÊNCIA




TRT DA 23ª REGIÃO APOIA O MOVIMENTO DA MAGISTRATURA E MINISTÉRIO PÚBLICO

COMUNICADO: O Egrégio Tribunal Pleno do TRT da 23ª Região, em sessão histórica realizada na data de hoje, atendendo pedido formal da AMATRA 23 (PROAD 2352-2018), decidiu, por maioria, adiar a realização da Sessão Judicial e Administrativa para amanhã, dia 16.03.2018, tendo Suas Excelências, sem exceção, manifestado apoio e aderência à mobilização democraticamente decidida em nossos meios associativos próprios, bem como solidarizaram-se e cerraram-se fileiras com os magistrado de primeiro grau de jurisdição. O Presidente da AMATRA, André Molina, falou em nome da entidade e o Procurador-Chefe, Marcel Trentin, falando em nome do MPT, também aderiu à mobilização. Lavrou-se certidão para registro histórico. Orgulho da magistratura do trabalho, da AMATRA 23 e dos magistrados, de primeiro e segundo graus, do TRT da 23ª região.


COLEPRECOR SOLTA NOTA DE APOIO AO MOVIMENTO


O Colégio de Presidentes e Corregedores de Tribunais Regionais do Trabalho – COLEPRECOR vem a público, à vista do anunciado movimento de paralisação dos juízes em favor da melhoria de sua remuneração, esclarecer: 1) que a liberdade de pensamento e de manifestação garantida a todo cidadão pela Constituição da República não exclui os magistrados; 2) que a Remuneração da magistratura é tema de relevância para a sociedade que necessita do Poder Judiciário atuante e independente; 3) que a atualização anual dos subsídios dos juízes, para assegurar seu valor real, está prevista na Constituição e não é atendida pelo Estado há vários anos, impondo perdas Superiores a 40% a vencimentos e aposentadorias; 4) que o debate sobre a remuneração dos juízes é indispensável e se amplia para muito além do auxílio-moradia; 5) que os magistrados são órgãos do Poder Judiciário e, como tais, em face do alto grau de sua responsabilidade, não necessitam de esclarecimento, admoestação, tutela ou qualquer ato preventivo por parte das administrações dos tribunais em relação à maneira com que se organizam e se Manifestam.

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