5 de outubro de 2016 - site da ANAMATRA.
Atos
em defesa do Poder Judiciário e do Ministério Público mobilizam cidades
brasileiras
O ato público em defesa do Poder
Judiciário e do Ministério Público, organizado nacionalmente pela Frente
Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), também
movimentou diversas regiões do país nesta terça-feira (04/10), com mobilizações
promovidas pelas Amatras 2 (SP), 4 (RS), 6 (PE), 7 (CE), 8 (PA/AP), 11 (AM/RR),
19 (AL) e 22 (PI). As entidades se uniram na defesa das carreiras, e contra
ações de retaliação que afetam as prerrogativas de instituições fundamentais ao
país. O ato está sendo organizado em todo o país pela Frentas, e sua realização
nas cidades foi deliberado por cada Amatra. Veja como foi a repercussão dos
atos.
São Paulo – a mobilização de São
Paulo acontece nesta quarta-feira (05/10), às 14h.
Rio Grande do Sul – o ato reuniu
mais de 100 pessoas na Escola Superior da Magistratura da Ajuris. O presidente
da Amatra, Rodrigo Trindade, destacou a importância de mobilizações e lembrou
que a Carta Magna foi instituída com o propósito da reconquista dos direitos
fundamentais e que a autonomia dos órgãos do sistema nacional de justiça é fator
indispensável para a garantia e continuidade do processo de democratização.
(foto 1)
A mobilização foi promovida pela
Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas/RS) que é
formada pela Amatra 4, Ajuris, AMP/RS, Ajufe, Ajufergs, ANPT e ANPR. Também
participaram representantes do TRT4 e TJ/RS.
Pernambuco – no estado juízes do
trabalho participaram do ato público no Fórum da Imbiribeira (Zona Sul do
Recife), onde funcionam as 23 Varas trabalhistas da capital pernambucana. A
mobilização contou ainda com o apoio de advogados, procuradores e outros
operadores do Direito. A afronta a direitos constitucionais assegurados nas
propostas que caminham para redução de direitos foi um dos pontos enfatizados
pelo presidente da Amatra, Adelmy Acioli, que lembrou, também, o absurdo corte
orçamentário da Justiça do Trabalho, que enfrenta a falta de recursos para a
manutenção de serviços. Estiveram presentes também representantes da OAB/PE; da
Associação do Ministério Público de Pernambuco, e do Sindicato dos
Trabalhadores da Justiça Federal em Pernambuco.
Representando a Anamatra, a
diretora da Amatra 6, Virgínia Bahia, destacou que “não se pode permitir que a
Constituição seja rasgada”, afirmou, recordando que neste dia 5 de outubro, a
Carta Magna completa 28 anos. Também se posicionou durante o ato o presidente
da Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho (ALJT), Hugo Melo,
abordando o retrocesso social que avança no Brasil. (foto 2)
Ceará – A Amatra 7, juntamente
com representes de outras carreiras, também se mobilizou para levantar as
bandeiras defendidas pela Anamatra em prol das carreiras do Judiciário e do
Ministério Público.
Pará e Amapá – magistrados,
procuradores, advogados e servidores se reuniram, simultaneamente, no do
Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região em Belém (PA) e nos Fóruns
Trabalhistas de Macapá (AP) e Marabá (PA) para falar com a população sobre os
riscos enfrentados pela sociedade diante das tentativas de enfraquecimento e
retaliação dirigida a estes segmentos profissionais. Também foram questionados
projetos de precarização dos direitos trabalhistas e o corte orçamentário no
Judiciário Trabalhista. (foto 3)
De acordo com o presidente da
Amatra 8, o Pedro Tourinho Tupinambá, “não podemos nos calar diante da
injustiça que estão querendo fazer contra toda a sociedade brasileira. O
Judiciário e o Ministério Público independentes e eficientes são garantia para
todo o cidadão brasileiro, não podemos deixar ocorrer um retrocesso social”.
Também participaram do ato AMB, ATEP, OAB/PA, ANPT, ANPR e Ajufe.
Amazonas e Roraima – a
mobilização no Amazonas reuniu representantes da Magistratura no salão nobre do
Fórum Ministro Henoch Reis, Zona Centro-Sul de Manaus. Na ocasião, o presidente
da Amatra 11, Sandro Nahmias Melo, destacou que pauta de reivindicações é uma
forma de alerta a sociedade. “Nós entendemos que o poder judiciário é um
defensor da estabilidade da democracia e, hoje, as carreiras que defendem essa
soberania popular estão sofrendo um ataque silencioso”, disse.
Também estiveram presentes
representantes da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon), do TRT11 e
Associação Amazonense do Ministério Público. (foto 4)
Alagoas – também no estado
magistrados, procuradores e promotores de protestaram contra projetos de lei
que visam intimidar a Magistratura e o Ministério Público, como o PL do abuso
de autoridade (nº 280/2016). A mobilização ocorreu na sede da Associação
Alagoana de Magistrados e foi promovida pela Frentas na região, que integra,
além da Amatra 19, Almagis, a Ampal, Ajufe, ANPR e ANPT.
O presidente da Amatra 19, Sergio
Queiroz, considera o momento crítico. “Estamos às vésperas de completar 28 anos
da Constituição Federal, uma constituição que se propunha na época a superar
uma experiência história de autoritarismo e concretizar os anseios sociais. O
que vivenciamos hoje é uma investida deliberada contra prerrogativas da
Magistratura e do Ministério Público, nas quais a sociedade repousou suas
esperanças de concretização daquelas promessas que constam até hoje na
Constituição”, destacou. (foto 5)
Piauí – A Amatra 22, juntamente
com outras entidades que representam a Magistratura e o Ministério Público no
estado, aproveitou as mobilizações para lançar manifesto no qual expressam a
preocupação com o que classificam de “tentativas de intimidar as categorias que
atuam no combate à corrupção”. O manifesto foi assinado pelos presidentes da
Amatra 22, Amapi, APMP, ANPT, ANPR e Ajufepi. (foto 6)
Justiça Federal - A Anamatra
também participou de ato, na Justiça Federal de São Paulo, no qual o juiz
Rodrigo Braga (15ª Região) representou o presidente da Anamatra, Germano
Siqueira. (foto 7)
*Com informações das Amatras
citadas.
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